segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


Uma hora
Acontece.
Um dia,
tudo
volta ao
normal.
Aquela coisa
acaba
e
a gente percebe
que vai
ficando menos
besta
e ai,
começa a
ver
que
fomos patéticos.
Depois
que a coisa
passa,
vem aquela coisa
chata
e
a gente lembra
de cada
coisa...
os apelidos
ridículos,
as queixas,
o “desculpa!” mal posto,
fora o que
fica.
Criam-se alguns
costumes,
aprende-se outros, e
é sorte não recriar
 um respeito
que depois,
nunca é o mesmo.
É como no oposto.
Xinga-se só uma
vez.
A segunda já é
afirmativa.
Acostuma.
Xinga-se todo dia.
Xinga-se tanto,
depois
quando passa,
volta o estado
confrangedor.
Seria bom,
se fosse bom sempre.
Mas,
o que é que
faz não ser?
Convivemos com a
idéia de uma
entrega problemática.
Numa entrega à
base do medo.
Desta forma, não
outro
caminho.
A coisa
vai passar.
A coisa
vai ser
chata
sempre!

Betinho Matuszewski

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