quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Ouvindo Balzacs


Deixei de ler
o que estava lendo
para ouvir a música
que começou.
Gostai da voz,
da letra que fala
de envolvimento,
carência e conquista.
A voz dava tesão,
e tudo dava prazer.
O vinho, o som,
e a poesia
que lia
antes de ceder á harmonia
e a voz da guria
que faz esse som.
Senti o balanço,
a vontade,
o prazer do arranjo feito,
da canção gravada,
do som do violão,
do samba com distorção,
a textura
do pandeiro dobrado.
A criação.
É isso.

Betinho Matuszewski

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