A vida é
cheia dessas
coisas que
nunca
acabam.
A mente não acompanha
o
infinito
não é por que
ele não existe,
é que somos
mortais,
não nascemos para aceitar o
que
não
acaba.
O
que
não
tem
fim.
Isso define
a
sorte,
quem a terá?
Define o
suicídio.
Um momento,
um cheiro
e
já
era.
Pra sempre.
A sorte de quem
desvirgina
e o
acaso que cabe
a quem perde
a virgindade.
O azar de
quem escolhe
errado
e a
desgraça de
quem acaba
amando.
Amando,
virgem ou
não,
as coisas
Ficam lá.
O amor que
foi,
que nem a morte
o enterra,
e as coisas,
continuam lá.
A mesa
que sustentou a
ofensa
pode não mais
existir,
Mas a ofensa...
A vida é mesmo
repleta de
coisas que
nunca
acabam
e
o
convívio é
Foda!
Betinho Matuszewski
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