quinta-feira, 10 de janeiro de 2013




A natureza dela
exposta
posta em
descanso,
me tira
o sono.
Sento e
considero
mante-la
do jeito que
está.
Deitada de costas,
lisa
e desenhada de branco.
Intraduzível,
faz sem querer.
É. sem querer ser,
apesar de gostar
do que é.
Procuro deixar
que seja,
alimentando nela
o que me arrebata.
Busco que me tire
do chão
mesmo que me
segure no pescoço
no alto, no ato de
elevá-la.
Mesmo que
ao
contrário.
Não me importo
que ande sobre
o passeio que
criei em mim
para agradá-la.
Afinal
quando a vi, me
vieram
algumas palavras...


Betinho Matuszewski

Nenhum comentário:

Postar um comentário