quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Aproveito e faço
agora
um poema
sobre o que já era.
Minha casa,
meu futuro,
um sofá que
nunca imaginei tê-lo
e a vida que tenho agora.
Já era.
Os sonhos que
se realizam longe,
e as idéias a respeito
deles.
Coisas pobres, sabe,
tão fracas
quanto eu e se
dissolvem
a cada novo objetivo.
Um apetite insaciável
em aborrecer-se
visto a falta de esperança, e
o medo do convívio.
Muitas coisas se perdem
muitas vezes por paixão.
Esse é o motivo,
Já que
precisa de um.
Escrevo lembrando,
as coisas que foram
minhas.
O querer que existia,
o sorriso grato
que já era,
assim como o gosto
Da conquista.
Perdi e ainda perco.
Perdi ontem,
perdi hoje.
Eu perco. Perdi.
Nem que seja a
chance
de ficar calado,
Eu perco.
Perco o sossego
quando
só resta ser calmo,
ficar quieto
esperando,
esperando, esperando...
Esperando?
Isso mesmo.
Quieto!
De qualquer forma
perde-se.
Por sorte se ganha.
Quieto eu ganhei.
Quieto eu perdi
E continuo quieto.
Esperar,
somente.

Betinho Matuszewski

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